O Programa Nacional de Imunizações (PNI), criado em 1973, foi fundamental para
o controle bem-sucedido das doenças imunopreveníveis no Brasil (DOMINGUES et al, 2019).
Segundo Starfield (2002) , a vacinação é uma atividade integrada e rotineira dos
serviços de saúde, pertencendo ao nível de atenção primária de baixa complexidade e de
grande impacto nas condições gerais da saúde da população, representando um dos grandes
avanços da tecnologia médica nas últimas décadas, onde há a melhor relação entre custo e
efetividade no setor saúde”.
A morbimortalidade por doenças imunopreveníveis vem diminuindo nos últimos
anos, em nosso país e em escala mundial, é uma prova inegável do benefício que é oferecido
às populações por meio dos imunobiológicos (STARFIELD, 2002). A vacinação previne
doenças de forma efetiva, e nas últimas décadas o sucesso do Programa Nacional de
Vacinação resultou na erradicação de doenças como a Poliomielite, Rubéola Congênita e o
Sarampo.
A pandemia causada pelo novo Coronavírus alcançou no cenário mundial no ano
de 2020 a ocorrência de 70.461.926 casos de COVID-19. Em Goiás, a partir de 04 de fevereiro
e até 12 de dezembro foram notificados à Vigilância Epidemiológica do Estado de Goiás
842.046 casos de COVID-19 (Boletim Epidemiológico n.37,Goiás 2020).
Este plano operacional tem como objetivo estabelecer as ações e estratégias para
a operacionalização da vacinação contra a COVID-19 no Estado. Para elaboração deste, a
Secretaria de Estado da Saúde envolveu a área técnicada Gerência de Imunização bem como
as áreas afins da Superintendência de Vigilância em Saúde, Superintendência de Atenção
Integral à Saúde, Superintendẽncia de Performance, Superintendência de Gestão Integrada,
Superintendência de Tecnologia, Inovação e Sustentabilidade, Superintendência da Escola de
Saúde de Goiás. Este material foi elaborado com referência no Plano Nacional de
Operacionalização da Vacinação Contra a COVID-19 publicado no dia 16 de dezembro de
2020 pelo Ministério da Saúde.
Ressaltamos que as informações contidas neste são preliminares e serão
atualizadas conforme o surgimento de novas evidências científicas, conhecimentos acerca das
vacinas, cenário epidemiológico da COVID-19, em conformidade com as fases previamente
definidas e aquisição dos imunizantes pelo Ministério da Saúde, após aprovação pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).